Numa declaração política no parlamento, o deputado José Luís Ferreira afirmou que, “apesar da pandemia, a defesa do interesse público não está confinada” e fez a defesa da inversão da decisão do Governo PSD/CDS, que acusou de ter vendido a empresa “a um preço muito abaixo do mercado” aos privados.

E fez um balanço negativo de seis anos de privatização, enumerando “o encerramento de centenas de estações e postos”, a degradação da qualidade do serviço, despedimento de trabalhadores e para os próprios portugueses.

“O Estado já perdeu centenas de milhões de euros em dividendos e o país deixou de ter um serviço de correios público, fiável e seguro”, disse,

Por fim, e num momento em que está a terminar, no final do ano, o contrato de concessão, José Luís Ferreira defendeu que “não restam dúvidas que se impõe avançar com o processo de reversão da privatização dos CTT de forma a que a sua propriedade e gestão regresse à esfera do Estado”.

No debate, o deputado do PS Hugo Costa criticou a opção do PSD e CDS de vender a empresa, “além da ‘troika’” e, já o presidente do parlamento estava a pedir para terminar, disse a frase: “O PS e o Governo defendem que todos os cenários devem estar em cima da mesa, inclusive o Estado voltar a ter uma parcela nos CTT.”

José Luís Ferreira disse ter registado a resposta do deputado do PS que não explicou qual seria o valor ou extensão dessa parcela que o Estado deveria ter na empresa.

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