A apreensão, consumada em março e só agora revelada, foi, segundo comunicado da PJ/Norte, “a maior apreensão de sempre desta substância em Portugal”.
Ainda de acordo com a polícia, a investigação do caso continua a desenvolver-se e levou já à detenção de duas pessoas, responsáveis em Portugal pela importação daquele produto, sendo a uma delas aplicada a prisão preventiva e à outra caução económica e apresentações semanais.
Os 255 quilos de “khat” foram apreendidos em colaboração com a Autoridade Tributária, no terminal de cargas do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no âmbito do combate ao tráfico internacional de estupefacientes.
O produto, dissimulado em sacos de chá verde não fermentado, era proveniente da África Oriental e destinava-se ao mercado europeu, nomeadamente a países do norte da Europa, indica o comunicado.
A substância em causa, cujo princípio ativo é a catinona, é um forte estimulante alucinogénio, que causa excitação e euforia.
Trata-se de uma planta cultivada na África Austral e Oriental, que pode ser mascado, fumada, ou bebida como chá nos mercados ocidentais.
Em 1980, a Organização Mundial da Saúde classificou o “khat” como uma droga, que pode produzir dependência psicológica.
A PJ/Norte diz que em Portugal o consumo desta substância “não tem grande expressão”, mas contrapõe que é uma droga “muito procurada” nos Estados Unidos e em países do norte da Europa.
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