“Desta operação resultou a identificação de um indivíduo, em flagrante delito, e na apreensão de diversos apetrechos destinados àquela pesca (‘capinetes’, recipientes, estacas, entre outros), alguns dos quais deixados na margem do rio por pescadores furtivos que, ao se aperceberem da presença da Polícia Marítima, se colocaram em fuga, abandonando o material”, explica hoje a PM, em comunicado.
A nota publicada na página da internet da Autoridade Marítima Nacional acrescenta que o pescado que se encontrava retido nas artes, assim como o que foi apreendido ao suspeito (cerca de sete quilogramas) “foi devolvido ao seu habitat natural, a fim de não comprometer a sua sobrevivência”.
A PM sublinha que o meixão chega a ser transacionado no ‘mercado negro’ a cerca de 600 euros o quilo.
Das infrações detetadas foram elaborados os respetivos autos de notícia, que darão origem a processos.
O material apreendido foi armazenado nas instalações do Comando-local da Polícia Marítima da Nazaré.
A enguia europeia (espécie anguilla anguilla), cujo termo "meixão" designa o seu estado final da fase larvar, no momento da transição do meio marinho para o continental, onde se irá processar a fase juvenil de crescimento, tem vindo a sofrer um acentuado decréscimo nos últimos anos, razão pela qual Portugal, proíbe a sua pesca.
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