No início da declaração, a partir do Castelo de Leiria, o Chefe de Estado sublinhou: "Amanhã vamos poder votar na Europa que queremos".
"Este voto é muito diferente de 2019", acrescenta destacando as crises económicas, pandemias e guerras que aconteceram desde as últimas eleições para o Parlamento Europeu.
"Em 2024 vivemos e sabemos aquilo que não sabíamos em 2019. Vimos o que sabemos ser a situação mais grave na Europa nos últimos 30 anos", destaca o Presidente.
"No passado temos ligado de menos a estas Eleições que, no entanto, sendo sobre a Europa, são sobre Portugal", refere. "Agora o que está em causa é uma guerra, os seus efeitos e a urgência de garantir o mais rapidamente possível que seja ultrapassado o que vivemos", continua.
"Não votar é metermos a cabeça na areia, é perdermos por falta de comparência", acrescenta o chefe de Estado.
Na sua declaração o Presidente lembra ainda a possibilidade do voto em mobilidade e os mais de 225 mil portugueses que votaram antecipadamente: "Portugueses, vale a pena, desta vez, ainda mais do que nunca, mostrar que o voto é uma arma. Uma arma de liberdade, uma arma de democracia, uma arma de paz. A arma que não existia até 1974".
Sobre esta arma disse também: "Desperdiçá-la é desperdiçar uma oportunidade ainda mais única de construirmos o nosso futuro. Usá-la, neste momento, nos 50 anos do 25 de Abril, e sobretudo num momento crítico para a Europa, Portugal e todos nós é mais importante, necessário e urgente que nunca".
Recorde-se que nas últimas Eleições Europeias, registou-se uma taxa de abstenção recorde, de perto de 70%.
As Eleições Europeias acontecem este ano entre 6 e 9 de junho e os europeus são chamados a escolher os 720 deputados ao Parlamento Europeu (PE), eleitos para um mandato de 5 anos. Portugal elege 21 deputados.
O Presidente da República já exerceu o direito de voto no passado domingo, em Celorico de Basto, na modalidade de voto antecipado.
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