Marcelo Rebelo de Sousa começou por visitar a cantina do centro escolar da vila de Nisa, onde foram servidas as refeições aos bombeiros e militares empenhados no combate às chamas, tendo elogiado o “papel cívico” dos voluntários, além de se mostrar “impressionado” com a organização, “num espaço de tempo muito concentrado” de quatro dias.
“Há muita gente a necessitar e mais voluntários do que eu tinha pensado”, disse, considerando que, no que respeita aos incêndios em Portugal, se está em tempo de “consolidar a situação”.
Acompanhado pela presidente da Câmara de Nisa, Idalina Trindade, o chefe de Estado assistiu depois a um ‘briefing’ no posto de comando, antes de visitar uma das aldeias, Amieira do Tejo, que esteve ameaçada pelas chamas.
Os três incêndios florestais que assolaram o concelho, o último deles na tarde de sábado, perto de Montalvão, estão todos em fase de vigilância, o que levou à desativação, no sábado à noite, do Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil.
As autoridades de Nisa tinham ativado o plano, na quarta-feira à noite, para apoiar a população de “forma mais eficiente”, na sequência dos incêndios florestais que obrigaram à evacuação de várias aldeias.
As causas do fogo na zona de Montalvão estarão relacionadas com a utilização de maquinaria agrícola, segundo um comunicado da autarquia.
Quanto aos outros dois incêndios, de Portas de Rodão e Albarrol, o município diz que as causas estiveram em “projeções de partículas” provenientes, respetivamente, dos fogos de Vila Velha de Rodão e de Mação.
Embora sem registo de danos pessoais, nem de habitações destruídas, os fogos, segundo a autarquia, devastaram, durante quatro dias, zonas florestais, terrenos agrícolas e casebres abandonados.
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