“O Presidente da República, chefe de Estado, chefe supremo do Exército, Idriss Déby Itno, acaba de dar o seu último suspiro, enquanto defendia a integridade territorial no campo de batalha”, anunciou o porta-voz do Exército, general Azem Bermandoa Agouna, numa declaração lida na estação pública de televisão chadiana, TV Tchad.
“É com profunda amargura que anunciamos ao povo chadiano a morte esta terça-feira, 20 de abril de 2021, do marechal do Chade”, acrescentou Bermandoa Agouna.
Recorde-se que ontem foi anunciado que Idriss Déby tinha sido reeleito para um sexto mandato com 79,32% dos votos expressos nas eleições presidenciais de 11 abril.
De acordo com a BBC, devido ao sucedido o governo e o parlamento foram dissolvidos, pelo que um conselho militar vai governar pelos próximos 18 meses.
Oficialmente havia nove candidatos a concorrer contra Déby, mas apenas seis acabaram por disputar a eleição com o Presidente reeleito, já que três anunciaram a saída da ‘corrida’ e apelaram um boicote às eleições. Apesar disso, o Supremo Tribunal do Chade manteve os nomes nos boletins de voto.
A reeleição do marechal Déby era prevista, já que outros seis adversários são figuras com um peso político relativamente pequeno. Idriss Déby governava o país desde 1990 com um “punho de ferro”, segundo observadores internacionais.
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