A obra atual resulta de um segundo contrato, já que a primeira intervenção arrancou em junho de 2017 e foi interrompida em abril de 2018 devido a divergências entre o CHEDV e respetivo empreiteiro, que, segundo a administração do hospital, apresentava dificuldades em cumprir prazos.
A nova requalificação demorou alguns meses a recomeçar, mas hoje fonte do CHEDV diz que a obra "está a decorrer a bom ritmo" e dá por concluída a fase "que tinha mais impacto imediato para os utentes".
"Previa a alteração profunda de toda a área de admissão dos doentes, a criação de uma nova sala de triagem e a requalificação completa da sala de observações e tratamentos, com aumento da área disponível e melhor funcionalidade para profissionais e utentes", refere a fonte do CHEDV.
Essas novas áreas já estão a funcionar e isso "permitiu abandonar a solução provisória de acesso ao Serviço de Urgência" - cuja taxa de resolubilidade em 2018 foi elevada, já que "apenas 7% dos doentes acolhidos no local foram depois transferidos para o Hospital São Sebastião", em Santa Maria da Feira (outra das unidades sob tutela do CHEDV, juntamente com a de Oliveira de Azeméis).
Quanto às obras ainda por concluir em São João da Madeira, vão continuar a decorrer até final de março sem implicar a interrupção da atividade da Urgência, o que, "apesar de tornar os trabalhos mais demorados", não inviabilizou que em 2018 esse serviço tenha admitido um total de 38.067 doentes e tratado assim 18,09% do total de episódios urgentes do CHEDV.
A intervenção a concluir até final do trimestre representará os restantes 25% da empreitada global e consistirá sobretudo em arranjos para garantir mais conforto e comodidade aos profissionais da Urgência e "aos doentes e acompanhantes que esperam atendimento já dentro do serviço".
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