“O Ministério do Mar faz votos de rápida recuperação aos tripulantes contaminados e está firmemente empenhado no início das missões deste navio tão importante para a investigação nacional do mar português, contribuindo para um maior conhecimento científico, políticas mais informadas e, consequentemente, uma gestão mais eficaz e eficiente dos espaços marítimos sob soberania ou jurisdição nacional e respetivos recursos naturais” afirma-se num comunicado do Ministério hoje divulgado.

No dia 03, no parlamento, o ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, tinha anunciado que o navio de investigação estava recuperado e que a sua primeira missão oceanográfica seria a 17 de novembro.

O início das operações estava programado para acontecer um dia depois do Dia Nacional do Mar, que hoje se assinala e que tem origem na Convenço das Nações Unidas sobre o Direito do Mar.

De acordo com o comunicado do Governo as principais valências do navio Mário Ruivo são, nomeadamente, a investigação ambiental, geofísica e capacidade para a operar veículos submarinos operados remotamente ou ROV (veículos operados remotamente) incluindo o ROV Luso, propriedade da Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC).

A primeira campanha que agora devia começar tinha a duração de um mês na costa continental portuguesa e destinava-se a recolher dados sobre a distribuição geográfica, índices de abundância/biomassa e de recrutamento de pescada, carapau e outras espécies demersais. Vai começar logo que seja possível, segundo o Ministério.