Akesson, líder dos Democratas Suecos (partido de extrema-direita que apoia no parlamento a coligação governamental mas não integra o executivo liderado por Kristersson), propôs congelar as licenças para a construção de novas mesquitas no país, bem como destruir algumas das já existentes.

“Na Suécia não demolimos locais de culto”, respondeu hoje Kristersson, em visita oficial à Finlândia.

Segundo o primeiro-ministro sueco, este tipo de declarações “dá uma imagem errada do que a Suécia representa a nível internacional”, razão pela qual apelou a Akesson para reconsiderar e ter em conta o atual “momento perigoso”.

O processo de adesão da Suécia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) ainda não está concluído, com Estocolmo a aguardar a aprovação de dois Estados-membros da Aliança, Turquia e Hungria.

No caso de Ancara, o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, exigiu que o país nórdico tomasse medidas de controlo contra os movimentos islamofóbicos, em particular as mobilizações para queimar cópias do Corão, o livro sagrado dos muçulmanos. Uma maior perseguição de membros e simpatizantes de grupos radicais curdos foi outra das exigências de Erdogan.