Segundo o presidente da Junta de Freguesia de Carnide, o Tribunal de Instrução Criminal ordenou a "suspensão do processo", sendo que as partes chegaram a um acordo que prevê o pagamento de "cerca de 1.100 euros" à Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL), e um donativo de "500 euros a associações de solidariedade social da freguesia".
Em causa está o episódio em que um grupo de moradores arrancou 12 parquímetros do centro histórico de Carnide, em abril do ano passado.
Os equipamentos permaneceram algumas horas na sede da Junta de Freguesia, dentro de uma carrinha da autarquia e aparentemente sem sinais de vandalismo, como constatou a Lusa na altura.
O objetivo era que os parquímetros fossem entregues nos Paços do Concelho, mas tal não chegou a acontecer. No dia seguinte, a EMEL voltou a colocar os equipamentos nos locais de onde foram retirados.
"O processo criminal acaba aqui", afirmou Fábio Sousa, acrescentando que o processo "não vai seguir para julgamento", uma vez que "não havia nenhuma prova, nem sequer testemunhal" de que tenha havido danos aos parquímetros que foram retirados.
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