Em comunicado enviado à agência Lusa, o município de Proença-a-Nova referiu que o combate à proliferação da vespa asiática “deve ser uma responsabilidade não só dos apicultores e dos agricultores, mas também de todas as pessoas de uma forma geral”.
O presidente da autarquia, João Lobo, sublinhou que para o próximo ano estão previstas diversas iniciativas dinamizadas por entidades como a Pinhal Maior, Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB) e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), com o objetivo de combater a proliferação da vespa asiática.
“Isso não nos inibe a nós, enquanto apicultores, aqueles que querem tirar rendimento desta atividade, de nos munirmos do conhecimento e dessa forma partilhar esse conhecimento entre todos porque só assim é que conseguimos evoluir no combate a esta invasora”, sustentou.
Citada no documento, a técnica da Associação dos Apicultores do Litoral Centro- FNAP, Andrea Chasqueira, deixou um incentivo para que todas as pessoas, nesta fase do ciclo de vida da vespa asiática, coloquem armadilhas um pouco por todo o lado.
“É uma questão de saúde pública”, alertou.
Com a chegada do tempo mais frio, as obreiras dos ninhos de vespa asiática morrem, ficando apenas as mães, fundadoras dos próximos ninhos que procuram sítios abrigados para hibernarem.
“Nesta altura do ano, e para apanharmos essas fundadoras, devemos colocar armadilhas perto das colónias ou junto das heras e das cameleiras, pois têm muito néctar”, referiu a técnica.
De entre todos os iscos disponíveis, o mais eficaz para esta fase é o que junta água, açúcar e fermento, sendo necessária a renovação periódica do produto para uma maior eficácia.
Por cada fundadora capturada nesta altura, impede-se a formação de um ninho – que pode ter de dois a três mil elementos – que começa a ser criado em março, com as primeiras posturas.
Sempre que um ninho de vespa asiática for detetado, devem ser contactados os serviços da proteção civil municipal.
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