Portugal recebeu na terça-feira as primeiras 8.400 doses de vacinas contra a covid-19 produzidas pela empresa de biotecnologia norte-americana Moderna.
A ministra da Saúde, Marta Temido, adiantou na passada segunda-feira que as vacinas da Moderna foram distribuídas para a vacinação dos “profissionais de saúde prioritários de hospitais do setor privado e social que têm colaboração com o Serviço Nacional de Saúde no tratamento e nas respostas a doentes Covid”.
“Os grupos privados e entidades do setor social com convenções com as Administrações Regionais de Saúde celebradas no âmbito da pandemia receberam um total de 2.370 doses”, refere o Ministério da Saúde num comunicado publicado no Portal do SNS.
Portugal deverá receber 19.400 doses durante o mês de janeiro, que vão permitir inocular 9.700 pessoas, uma vez que se trata de uma vacina multidose.
Segundo o ponto de situação efetuado pela ministra da Saúde, Marta Temido, após reunião na segunda-feira com a ‘task force’ do Plano de Vacinação contra a Covid-19, Portugal recebeu, até esse dia, 238.950 vacinas do consórcio Pfizer-BioNTech.
Foram vacinadas mais de 75 mil pessoas, entre profissionais do SNS, profissionais do Hospital das Forças Armadas, do Instituto Nacional de Emergência Médica e profissionais e residentes em estruturas residenciais para idosos e unidades de cuidados continuados.
O plano de vacinação contra a covid-19 em Portugal começou em 27 de dezembro nos hospitais, abrangendo os profissionais de saúde, e já se estendeu aos lares de idosos.
A primeira fase do plano, até final de março, abrange também profissionais das forças armadas, forças de segurança e serviços críticos. Nesta fase, serão igualmente vacinadas, a partir de fevereiro, pessoas de idade igual ou superior a 50 anos com pelo menos uma das seguintes patologias: insuficiência cardíaca, doença coronária, insuficiência renal ou doença respiratória crónica sob suporte ventilatório e/ou oxigenoterapia de longa duração.
A segunda fase arranca a partir de abril e inclui pessoas de idade igual ou superior a 65 anos e pessoas entre os 50 e os 64 anos, inclusive, com pelo menos uma das seguintes patologias: diabetes, neoplasia maligna ativa, doença renal crónica, insuficiência hepática, hipertensão arterial, obesidade e outras doenças com menor prevalência que poderão ser definidas posteriormente, em função do conhecimento científico.
Na terceira fase, será vacinada a restante população, em data a determinar. As pessoas a vacinar ao longo do ano serão contactadas pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).
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