Aos jornalistas, André Fernandes, segundo comandante da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, indicou que, no momento da conferência de imprensa, 15 focos de incêndio são considerados preocupantes.

Estes fogos mobilizam mais de 1.700 operacionais apoiados por 516 meios terrestres e 16 meios aéreos.

Os incêndios ativos em Mirandela (Bragança), Torre de Moncorvo (Bragança), Sernancelhe (Viseu), Alijó (Vila Real), Sabugal (Guarda), Fundão (Castelo Branco) são os que mais preocupam a Proteção Civil.

O incêndio que lavra em Porto de Mós (Leiria) desde a madrugada desta quinta-feira "está quase a entrar numa fase de dominado". "Uma boa notícia", relata o segundo comandante da ANEPC.

Porto (13), Viana do Castelo (13), Braga (12), Aveiro (12) e Vila Real (9) são os distritos com maior número de ignições.

"Não temos notícias de habitações em perigo", disse André Fernandes. Porém, "ao longo desta tarde foram necessárias algumas defesas perimétricas de habitações e nada mais". "Não houve a necessidade de fazer evacuações", anunciou André Fernandes.

A Proteção Civil apenas tem nota de "um ferido grave", um civil que sofreu queimaduras no incêndio de Alijó. "Um trabalhador da EDP esteve desaparecido durante algum tempo, tendo aparecido sem qualquer tipo de ferimentos", explicou o segundo comandante da ANEPC.

"Simultaneidade e número de ignições" levam Proteção Civil a reconhecer que esta quinta-feira "foi um dos dias mais complicados do ano". No entanto, alertou André Fernandes, "amanhã também vai ser um dia complicado".

A autoridade pede "tolerância zero ao uso do fogo" e apela "ao sentido cívico dos portugueses".

O Governo decretou ontem situação de alerta em todo o território de Portugal continental a partir das 00:00 de quarta-feira e até ao final do dia de sexta-feira, uma situação que surge na sequência da ativação do estado de alerta especial de nível vermelho para os distritos de Bragança, Guarda, Vila Real, Beja, Castelo Branco, Faro e Viseu.

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