Fontes presentes no encontro disseram hoje à Lusa que esse foi o último ponto da ordem de trabalhos da reunião da Comissão Política Distrital alargada, com a presença de todas as concelhias, e que se tratou da comunicação formal pela nova direção eleita em 09 de novembro de uma posição já consensualizada internamente.
“Ficou claro que a distrital enquanto estrutura não apoiará nenhum dos candidatos”, afirmou uma das fontes, explicando que existem apoiantes dos três candidatos que já se apresentaram à liderança do PSD, até entre os seus dirigentes.
Por exemplo, o novo líder da distrital de Lisboa, Ângelo Pereira, apoia Miguel Pinto Luz, enquanto o vice-presidente, Rodrigo Gonçalves, já declarou que está com Luís Montenegro. Na estrutura, existem também apoios para o atual líder Rui Rio, como o do vogal Américo Vitorino, havendo igualmente apoiantes dos três candidatos entre os deputados eleitos por este círculo.
“Não iremos dividir a distrital, cada um tomará as suas posições individuais”, corroborou outra fonte à Lusa.
A distrital de Lisboa Área Metropolitana do PSD é a segunda em número de militantes ativos (com pelo menos uma quota paga nos últimos dois anos), cerca de 12.700, atrás da do Porto (mais de 16 mil), mas, neste momento, é a que tem maior número de militantes em condições de votar.
De acordo com informação das 14:00 de hoje disponível no microsite das diretas e congresso em www.psd.pt, existem 3.876 militantes com as quotas em dia na Área Metropolitana de Lisboa, representando 19,34% do total dos 20.044 militantes sociais-democratas que já estão em condições de votar para escolher o próximo presidente do PSD (os cadernos só fecham em 22 de dezembro).
As eleições diretas para escolher o próximo presidente do PSD realizam-se em 11 de janeiro, com uma eventual segunda volta uma semana depois, e o congresso está marcado para entre 07 e 09 de fevereiro, em Viana do Castelo.
Até agora, apresentaram-se como candidatos à liderança do PSD o atual presidente Rui Rio, o antigo líder parlamentar Luís Montenegro e o vice-presidente da Câmara de Cascais (distrito de Lisboa), Miguel Pinto Luz.
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