"Todos os órgãos distritais vão demitir-se em bloco na segunda feira com o objetivo de fazer um acerto de calendário", admitiu Alberto Machado, em declarações à Lusa.
Nesse mesmo dia, acrescentou, será a apresentada a sua recandidatura.
À Lusa, o ainda presidente da distrital do PSD/Porto afastou a ideia de esta decisão ter sido motivada pela polémica em torno da escolha dos nomes para a lista de candidatos a deputados, que gerou um coro de críticas.
Aquele dirigente explicou que a decisão comunicada hoje num almoço de delegados, em Viana do Castelo, nada tem que ver com o congresso que decorre até domingo, pretendo apenas legitimar uma direção para começar a preparar o novo ciclo autárquico.
Alberto Machado lembrou que as comissões políticas concelhias "quase todas" estão já "em ciclo autárquico" e a partir, de domingo, o mesmo acontecerá com a Comissão Política Nacional.
"Não faz sentido que a distrital não o fizesse", disse, explicando que só no verão a distrital iria a eleições, pelo que só em setembro a nova direção começaria a preparar o novo ciclo autárquico.
O objetivo, reiterou o dirigente, é "legitimar" a equipa, no sentido de preparar as autárquicas de 2021, não com um ano de antecedência, mas ano e meio.
"Quanto mais depressa tivermos legitimidade para o fazer melhor", defendeu, apontando como o dia 21 de março como data provável para as eleições na distrital do PSD/Porto.
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