Essa russofobia, disse, está relacionada com a emergência de um mundo multipolar, em parte devido aos esforços da Rússia, que não agrada aos partidários “do monopólio”, nomeadamente os que impõem a Moscovo “restrições económicas cujo efeito é absolutamente nulo”.
As relações entre os Estados Unidos e a União Europeia, por um lado, e a Rússia, por outro, atravessam uma fase de tensão desde o envolvimento russo no conflito no leste da Ucrânia e Washington e Bruxelas aplicaram uma série de sanções económicas a Moscovo depois da anexação da península da Crimeia.
Putin, que falava perante os presidentes de dez grandes agências noticiosas internacionais, afirmou por outro lado que, contrariamente ao que é acusado, o governo russo nunca esteve envolvido em qualquer tipo de ataque informático.
O presidente russo admitiu que possam ter sido laçados ataques por alguns ‘hackers’ (piratas informáticos) russos “patrióticos”, mas insistiu que não há qualquer envolvimento “ao nível estatal”.
Putin disse ainda que “nenhum ‘hacker’ pode influenciar campanhas eleitorais, seja na Europa, Ásia ou América”, uma referência às acusações de interferência russa na campanha presidencial nos Estados Unidos para beneficiar o republicano Donald Trump.
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