A descida, na bacia do Mondego, “está associada à gestão de cheias”, refere o boletim referente às disponibilidades hídricas registadas em 31 de janeiro.
De acordo com os dados do SNIRH, das 60 albufeiras monitorizadas, 25 (mais oito do que no mês anterior) apresentavam no final do mês disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e 12 (menos duas que em dezembro) registavam disponibilidades inferiores e 40%.
Apesar da subida registada no final do mês de janeiro apenas as bacias do Lima, Cávado, Ave, Douro e Tejo e apresentam valores de armazenamento total acima dos valores médios históricos.
Todas as outras bacias, segundo os dados do SNIRH, estão abaixo dos valores históricos de armazenamento para esta época do ano, nomeadamente as bacias do Mira, Guadiana e Barlavento.
A bacia Ribeiras do Barlavento era a que apresentava no final de janeiro a menor disponibilidade de água com 21,8%.
Seguindo-se as bacias de Mira (43,4%), do Sado (52,8%), Arade (55,8%), Oeste (59,5%), Lima (64,6%), e Mondego (57,3%), entre as registam com menor quantidade de água.
Segundo dados do SNIRH, a bacia com o nível mais alto de armazenamento era, no final de janeiro, a do Douro (82,9%), seguindo-se a do Cávado (75,4%), Guadiana (67,9%) e Mondego (67,2%).
Os armazenamentos de janeiro de 2021, por bacia hidrográfica, apresentam-se inferiores às médias de armazenamento de janeiro (1990/91 a 2019/20), exceto para as bacias do Lima, Cávado, Ave, Douro e Tejo.
A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.
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