"Diego, peço-te uma coisa? Assusta o Milei quando ele estiver a dormir, aparece no quarto e 'puxa' as suas pernas, ¡Diego!", brincou Maduro durante um congresso "antifascista" em Caracas, que contou com a presença de delegados de 95 países, incluindo da Argentina.
Os dois presidentes têm trocado insultos: Maduro refere-se a Milei como um "fascista", "nazi" e "erro da história", enquanto o líder argentino, que não reconhece a reeleição controversa de Maduro, classifica-o enquanto "ditador" e "socialista empobrecedor".
"Aqui está o Diego connosco, o Diego do povo, como faz falta o Diego para dizer quatro verdades a Milei", destacou Maduro, vendo entre o público um cartaz com o rosto da lenda do futebol argentino.
"Acham uma boa ideia que ele puxe as pernas [de Milei]?", perguntou o presidente ao público. "Que não o deixe dormir, é tanto o mal que ele faz ao povo", disse sobre o seu colega argentino, a quem voltou a chamar "nazi".
Maduro, acusado pela oposição de fraude eleitoral nas eleições de 28 de julho, também lembrou o dia em que Maradona lhe deu um relógio avaliado em mais de 30 mil dólares.
"Coloquei hoje porque me dá sorte, vejam, este é o relógio Hublot que Diego Armando Maradona me deu no encerramento de campanha na avenida Bolívar em 2018, era dele, e quando coloco o relógio, Diego está comigo", afirmou.
Maradona, considerado um dos maiores jogadores de futebol da história, faleceu aos 60 anos a 25 de novembro de 2020.
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