O anúncio marca uma reviravolta para a ex-assessora do gabinete de Trump, que há dois anos tinha dito que não desafiaria Trump na corrida à Casa Branca.
Para a mudança de planos, Haley invoca os problemas económicos do país e a necessidade de uma “mudança geracional”, numa referência à idade de Trump, que conta 76 anos.
Aos 51 anos, Haley deve ser a primeira de uma longa lista de republicanos que já deixaram a entender que pretendem entrar nas eleições primárias do partido, incluindo o governador da Florida, Ron DeSantis, o ex-vice-Presidente Mike Pence, o ex-secretário de Estado Mike Pompeo e o senador da Carolina do Sul, Tim Scott.
Se for eleita nas presidenciais de 2024, Haley será a primeira mulher Presidente dos EUA e a primeira inquilina da Casa Branca de ascendência indiana.
Haley já tinha sido a primeira mulher a tornar-se governadora da Carolina do Sul, cargo ao qual chegou com apenas 38 anos.
Filha de imigrantes indianos, Haley cresceu a ouvir insultos racistas numa pequena cidade da Carolina do Sul, dizendo que essa condição teve um forte impacto na sua formação política.
Haley já conseguiu reunir apoios de peso para a sua candidatura, incluindo do atual governador da Carolina do Sul, Mark Sanford, e da ex-governadora do Alasca Sarah Palin.
Nas primárias Republicanas de 2016, Haley foi uma das primeiras apoiantes do senador da Florida Marco Rubio, mas acabou a apoiar o senador do Texas, Ted Cruz, antes de se juntar à fileira de apoiantes de Trump.
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