"O Quénia, assim como outros países das Caraíbas e de África, está pronto para a mobilização, mas enfrentamos dificuldades devido à falta de equipamento, logística e fundos" - disse Ruto ao apelar à Assembleia Geral que "todos os Estados-membros demonstrem a sua solidariedade com o povo haitiano, fornecendo o apoio necessário".

"Devo enfatizar, no entanto, que o Quénia irá mobilizar os contingentes que faltam para atingir 2.500 agentes da polícia em janeiro do próximo ano", acrescentou.

Em outubro de 2023, o Conselho de Segurança da ONU autorizou o envio da missão multinacional de apoio ao Haiti, liderada pelo Quénia, para ajudar a polícia do país a enfrentar os gangues, que o dominaram.

A missão no Haiti conta até agora com cerca de 400 soldados quenianos, aos quais se juntam outros 20 agentes da Jamaica e de Belize.

Na quarta-feira, os Estados Unidos anunciaram uma nova ajuda de 160 milhões de dólares ao país caribenho.

O Haiti enfrenta uma crise humanitária complexa, que se agravou em fevereiro, quando vários gangues uniram forças para derrubar o governo do impopular primeiro-ministro Ariel Henry.