“Temos 15 militares feridos. Todos ligeiros, por inalação de fumo”, disse à agência Lusa fonte do Comando Sub-regional da Grande Lisboa da Proteção Civil.
Segundo a mesma fonte, os feridos foram todos transportados para o hospital, tendo sido divididos por São José, Santa Maria, Amadora-Sintra e Loures.
Contactado pela Lusa, o porta-voz do Exército, o tenente-coronel João Bento, disse que o incêndio ocorreu num alojamento e que “os únicos danos que se registaram foram numa cama”.
O porta-voz esclareceu que os 15 militares foram transportados para instalações hospitalares por sugestão do INEM, por precaução, devido à inalação de fumo.
O alerta para o incêndio, que começou no colchão de uma camarata da Academia Militar, foi dado às 14:27.
Para o local foram destacados 28 operacionais e 12 veículos dos bombeiros, do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e da Polícia de Segurança Pública (PSP).
Pelas 15:55, o fogo já estava extinto.
O Presidente da República recolheu hoje informações junto da ministra da Defesa e do chefe do Estado-Maior do Exército sobre o incêndio na Academia Militar da Amadora.
"O Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas informou-se junto da Ministra da Defesa Nacional e falou com o Chefe do Estado-Maior do Exército e com o Diretor da Academia Militar acerca do incêndio hoje ocorrido numa camarata desta Academia, que, felizmente, teve um alcance muito limitado e sem qualquer problema grave de saúde para os militares que, preventivamente, foram observados em unidades de saúde", refere uma nota colocada no site oficial da Presidência.
A Academia Militar tem por missão formar oficiais destinados aos quadros permanentes do Exército e da Guarda Nacional Republicana.
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