Durante a visita de Estado de três dias de Felipe VI e Letizia a Portugal, que termina quarta-feira, o primeiro ponto em Lisboa foi uma cerimónia de boas-vindas nos Paços de Concelho, que começou pouco depois das 16:30 – com cerca meia hora de atraso -, tendo durado cerca de 45 minutos.
Os reis, que passaram a manhã no Porto, receberam a Chave da Cidade de Lisboa das mãos de Fernando Medina, tendo Felipe VI assinado o Livro de Honra durante a cerimónia, que terminou com os fados “Foi Deus” e “Barco Negro” cantados ao vivo por Cuca Roseta.
Centenas de populares aguardaram na Praça do Município para ver os reis de Espanha – bem como várias pessoas nas janelas e varandas dos edifícios circundantes – que à chegada ouviram, ao lado do presidente da câmara lisboeta, os hinos de Espanha e de Portugal, tendo de seguida o rei e o autarca passado revista à guarda de honra, composta pelo Batalhão da Unidade de Intervenção da GNR com Estandarte Nacional e Banda da GNR.
Depois de cumprimentar a presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, Helena Roseta, e os vereadores do município no átrio da câmara, os reis subiram a escadaria para a cerimónia que prosseguiu no salão nobre perante os convidados, entre os quais elementos do corpo diplomático, deputados da Assembleia da República e da Assembleia Municipal, diretores municipais, presidentes das juntas de freguesia, empresários e o núncio apostólico.
Entre os discursos do rei e de Medina, os alunos da escola básico Adriano Correia de Oliveira e do Instituto Espanhol ofereceram quadros, enquanto o município escolheu como presente uma réplica em bronze da estátua de D. José I, original que se encontra na Praça do Comércio.
Felipe VI e Letizia participam hoje à noite num jantar oferecido pelo primeiro-ministro, António Costa, no Palácio das Necessidades, sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros em Lisboa.
A visita de Estado dos reis de Espanha termina na quarta-feira com um discurso de Felipe VI na Assembleia da República, um encontro com a comunidade espanhola na residência oficial do embaixador em Lisboa e uma visita à Fundação Champalimaud, que conta com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
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