Em comunicado enviado à agência Lusa, o ICNF indicou que a operação de resgate dos animais, 54 cães e 36 gatos, realizou-se após receber, na sexta-feira, a informação por parte da GNR de Elvas da existência de uma denúncia.
Segundo o instituto, a denúncia foi feita pela organização Intervenção e Resgate Animal (IRA) e dava conta da existência de “mais de uma centena de animais de companhia com suspeitas de maus-tratos, num alojamento em Elvas”.
Após a proprietária autorizar a entrada das autoridades no espaço, adiantou, “foi verificada a existência de vários animais, cães e gatos, em condições bastante insalubres e em incumprimento das normas de bem-estar animal”.
A detentora “consentiu que, após avaliação médico-veterinária e na sua presença, fossem retirados os animais que estivessem em piores condições”, tendo a organização denunciante sido nomeada fiel depositária dos 90 cães e gatos, referiu.
De acordo com o ICNF, a GNR apreendeu os animais que se constatou estarem em “piores condições de saúde e alojamento”, nomeadamente os que se encontravam “alojados em transportadoras e em escuridão permanente”, e o caso foi participado ao Ministério Público.
“Haverá lugar a nova intervenção para verificação da situação dos restantes animais que ficaram no local e cuja detentora foi nomeada fiel depositária”, assinalou, sem precisar o número de cães e gatos que permanecem no alojamento.
A operação mobilizou a diretora do Departamento de Bem-estar Animal do ICNF, uma equipa de vigilantes da natureza e a veterinária municipal de Campo Maior, por Elvas “não ter em funções” este cargo, além de uma equipa do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR.
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