“Vemos como aumenta a atividade militar internacional nas altas latitudes. Há una internalização da atividade militar”, disse o embaixador russo de missões especiais, Nikolai Korchunov, em declarações à agência oficial russa RIA Novosti.
O diplomata, que preside ao comité de altos cargos do Conselho do Ártico, acrescentou que a “conversão da região ártica” num teatro internacional de ações militares é “muito alarmante”.
“Isto não pode deixar de nos preocupar”, sublinhou, ao comentar os pedidos da Suécia e da Finlândia para ingressarem na NATO, apresentados na quarta-feira, com o argumento de que é necessário fortalecer a segurança, devido à “operação militar especial” que a Rússia desenvolve na Ucrânia desde 24 de fevereiro.
Korchunov defendeu que a política internacional da Suécia e da Finlândia de não alinhamento com alianças militares representou durante muito tempo “uma base sólida para a preservação da paz e da estabilidade nas altas latitudes”.
A adesão destes países à NATO “dificilmente ajudará à prossecução desse objetivo”, argumentou.
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