O anúncio foi feito pelo presidente executivo da Gazprom, Alexei Miller, que destacou que, até agosto, o volume de fornecimento de gás à China aumentou 60%, face ao período homólogo.
“Sabemos que o mercado chinês é o mais dinâmico do mundo e, nos próximos 20 anos, o aumento do consumo de gás na China representará 40% do aumento do consumo global de gás”, afirmou Miller, citado pela agência EFE, durante uma conferência dedicada ao dia dos trabalhadores da indústria do petróleo e gás.
Assim, referiu que foi assinado um novo contrato de fornecimento de gás para a China, uma rota denominada como “Extremo Oriente”.
Quando o gasoduto atingir a sua capacidade máxima, o volume de fornecimento de gás russo para a China aumentará em 10.000 milhões de m3 anuais, ao longo de 25 anos. A isto somam-se os 38.000 milhões de m3 que a russa Gazprom vai enviar para a China, durante três décadas, através do gasoduto ‘Force of Siberia’.
Miller disse ainda que a Rússia está constantemente a aumentar os fornecimentos à China, via gasoduto ‘Force of Siberia’, onde bateu vários recordes diários de entregas.
No entanto, a procura global sofreu uma quebra de 40.000 milhões de m3 entre janeiro e agosto. Deste valor, 30.000 milhões de m3 foram atribuídos à União Europeia, que tenta reduzir a sua dependência energética da Rússia.
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