As equipas de salvamento encontraram os corpos entre os escombros, mas também conseguiram resgatar já várias pessoas, entre as quais uma criança, com ferimentos de diversa gravidade, segundo os serviços de emergência russos.
Até ao momento, desconhece-se se todos os desaparecidos se encontravam nas suas casas quando aconteceu o colapso de sete dos nove andares de uma parte do edifício, que terá sido provocado por uma explosão de gás ocorrida às 06:00 locais (01:00 em Lisboa).
Segundo o Ministério para Situações de Emergência da Rússia, nos 48 apartamentos destruídos residiam oficialmente 110 pessoas, das quais duas dezenas saíram ilesas.
Os residentes serão deslocados para escolas da região, como já foi feito com as pessoas que moravam nos apartamentos adjacentes aos afetados pelo acidente.
As operações de resgate estão a ser dificultadas pelas baixas temperaturas, que rondam os 30 graus negativos na localidade de Magnitogorsk, situada no sul dos Urais, não muito longe da fronteira com o Cazaquistão.
A ministra da Saúde russa, Veronika Skvortsova, e o responsável das Situações de Emergência, Yevgueni Zinichev, viajaram para Magnitogorsk para coordenar as operações de assistência, por ordem do presidente, Vladimir Putin.
As explosões de gás são habituais na Rússia, onde a grande maioria dos edifícios habitacionais foi construída nos tempos da União Soviética, com materiais de baixa qualidade.
[Notícia atualizada às 13h08 do dia 1 de janeiro - Atualiza o número de vítimas mortais de três para sete]
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