O aeroporto de Charleroi detalhou na sua página da internet os 88 voos que não vão poder partir ou chegar durante os dois dias.
Lisboa é uma das cidades afetadas pelos cancelamentos, tal como Roma, Veneza (Itália), Marselha (França), Varsóvia (Polónia), Helsínquia (Finlândia), Rabat (Marrocos), entre outras.
Segundo a agência EFE, os sindicatos que convocaram a greve de pilotos justificam este novo protesto com a “intransigência da direção da Ryanair”.
Os pilotos baseados em Charleroi denunciam, em particular, que os tempos de descanso não são respeitados e pedem à companhia aérea irlandesa que recupere o nível salarial anterior à pandemia de covid-19.
Os pilotos já realizaram duas greves anteriormente, nos fins de semana de 15 e 16 de julho, que obrigou ao cancelamento de 120 voos, e de 29 e 30 de julho, que suspendeu mais de 90.
Apesar das várias reuniões realizadas entre os sindicatos e a direção da companhia aérea irlandesa, ainda não foi encontrada uma solução.
Segundo os sindicatos, a Ryanair continua a alterar os horários e pausas dos pilotos, contrariando um acordo coletivo de trabalho em vigor.
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