“Havia muitos hoje, se lerem os jornais, todos davam o assunto por encerrado, o partido ia excluir Joacine Katar Moreira da sua confiança política, não foi isso que aconteceu”, afirmou, em declarações aos jornalistas no final da votação que decidiu adiar a decisão sobre a retirada da confiança política à deputada.
“Vamos ter esperança que vamos ser capazes de encontrar as vias de comunicação, de reflexão e de diálogo que se impõem num partido como o Livre”, acrescentou.
Ricardo Sá Fernandes apontou que “o que se passou hoje, nesta votação, não é a vitória nem a derrota de ninguém, é a vitória do partido, é a vitória do bom senso, é a vitória do espírito democrático”.
“O Livre não acabou, a relação do Livre com a Joacine Katar Moreira não acabou, e eu acredito nas pontes que se podem fazer entre os órgãos e os militantes do partido”, sublinhou.
O presidente do Conselho de Jurisdição do Livre afirmou igualmente que ficou “muito feliz por ter contribuído para que este desfecho tenha sido possível”.
Alegando que “só vale a pena fazer política com alegria” e que é “um homem de pontes e de concórdia”, Sá Fernandes assinalou que “se isto não tivesse sido possível era uma grande tristeza”.
O congresso do Livre decidiu hoje adiar a decisão sobre a retirada da confiança política à deputada Joacine Katar Moreira e remete-a para os novos órgãos que serão eleitos no domingo.
A deputada Joacine Katar Moreira, o fundador do Livre Rui Tavares e o presidente do Conselho de Jurisdição, Ricardo Sá Fernandes, votaram a favor da proposta vencedora.
Ricardo Sá Fernandes tinha apresentado uma proposta para que fosse criada uma comissão interórgãos para analisar o processo, mas acabou por retirá-la.
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