1. Pandemia aumentou as emissões geradas pelos hospitais 

Os hospitais e as clínicas estão entre os maiores consumidores de plásticos descartáveis ​​no Reino Unido. O lixo hospitalar geralmente não é reciclável e grande parte dele é incinerado, libertando gases tóxicos que são prejudiciais à saúde pública e ao meio ambiente.

Planeta A

Uma volta ao mundo centrada nos temas que marcam.

Todas as semanas, selecionamos os principais trabalhos associados à rede Covering Climate Now, que o SAPO24 integra desde 2019, e que une centenas de órgãos de comunicação social comprometidos em trazer mais e melhor jornalismo sobre aquele que se configura como um tema determinante não apenas no presente, mas para o futuro de todos nós: as alterações climáticas ou, colocando de outra forma, a emergência climática.

Outras unidades estão a aplicar medidas em maior escala. Por exemplo, a Unidade de Desenvolvimento Sustentável do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido trabalha com fornecedores que entregam embalagens de equipamentos médicos em vez de produtos embalados individualmente desde 2015. Isso reduziu o desperdício de embalagens em 90% (2.6 toneladas por ano), de acordo com um artigo publicado no Nursing Times.

Nos Estados Unidos, estão a ser adoptados comportamentos semelhantes. "Estamos a aprender a não abrir tudo o que é descartável até que saibamos do que realmente precisamos", explicou Lois Wessel, enfermeira e prestadora de cuidados de saúde familiares em Maryland. Este pode parecer um pequeno passo, mas feito várias vezes ao dia, todos os dias, em vários hospitais e clínicas em todo o mundo, faz a diferença.

Para ler na íntegra no The Guardian

2. Como o aquecimento dos oceanos está a acelerar a crise climática

As emissões de gases de efeito estufa sobreaqueceram a atmosfera da Terra, desencadeando ondas de calor violentas, furacões e outros fenómenos climáticos extremos. Mas, além disso, também sobreaqueceu os oceanos, fazendo com que houvesse um aumento do nível do mar. 

Isto deve-se, em parte, ao facto de a água quente se expandir, mas também porque iniciam um processo de derretimento das camadas de gelo polares. Como resultado, os níveis médios do mar no mundo estão a caminho de uma subida de pelo menos 6 metros — o suficiente para colocar uma parte significativa de muitas cidades costeiras, onde vivem centenas de milhões de pessoas, debaixo de água.

Para ler na íntegra em The Nation

Jerome Foster
créditos: Elias Williams/The Guardian

3. “Eu tenho esperança”: Jerome Foster, o jovem de 18 anos que está a ajudar elaborar a política climática dos EUA

Num sinal da crescente influência política do movimento jovem pelo clima que floresceu em todo o mundo nos últimos anos, o adolescente Jerome Foster foi incluído num grupo de conselheiros de Joe Biden que informam o presidente dos EUA sobre questões relacionadas à justiça ambiental. 

"Sou a única pessoa com menos de 40 anos em todo o painel, então, quando cheguei lá, pensei: Será que eu deveria estar aqui? Mas a intenção deles era trazer a perspetiva dos jovens sobre as mudanças climáticas. Fiquei um pouco assustado no início, mas agora já me estou a habituar", disse Foster.

Durante 58 semanas seguidas, todas as sextas-feiras, o jovem esteve à porta da Casa Branca como forma de protesto pelo ambiente, pedindo ação climática por parte do governo. 

Para ler na íntegra em The Guardian

Babcock Ranch
créditos: PBS News Hour

4. A primeira cidade americana movida a energia solar

Numa reportagem da PBS NewsHour, o repórter Miles O’Brien visitou aquela que está a ser considerada a primeira "cidade movida a energia solar" dos Estados Unidos. Chama-se Babcock Ranch e está localizada no estado da Flórida, onde o sol é uma constante.

Lá, 700 mil painéis solares alimentam uma comunidade, com uma rua principal, lojas, escritórios e, eventualmente, 20 mil residências. 

Para ver na íntegra em PBS NewsHour

Metro do Porto regista quebra de 12% face a outubro e não prevê alterar oferta
créditos: PEDRO SOARES BOTELHO / MADREMEDIA

Por cá: Metro do Porto diz que Agência Portuguesa do Ambiente deu luz verde às Linhas Rosa e Amarela em fevereiro

A Metro do Porto, SA esclareceu hoje que a decisão de conformidade ambiental dos projetos das linhas Rosa e Amarela foi comunicada em fevereiro pela Agência Portuguesa do Ambiente, que indicou estarem reunidas as condições para o início de obra.

Quatro associações contestaram o arranque das obras das linhas Rosa e Amarela do Metro do Porto "sem autorização ambiental legítima", exortando a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) a suspender as que desrespeitam a Declaração de Impacte Ambiental (DIA).

Numa carta aberta, os signatários denunciaram que estão ainda por publicar as respetivas Declarações de Conformidade Ambiental (DECAPE), decorrentes da análise dos Relatórios de Conformidade Ambiental (RECAPE) apresentados pela Metro do Porto e dos resultados dos processos de Consulta Pública promovidos pela APA e que decorreram em junho de 2020".

De acordo com a lei, referem as associações, só após a publicação desta declaração é que a Metro do Porto estaria autorizada a avançar com as referidas obras.

Para ler na íntegra SAPO24