A candidatura à câmara de Odivelas era tema da entrevista. “Não estou aqui para me justificar sobre Sintra”, disse Fernando Seara, depois de ter ficado grande parte do tempo a explicar o que fez nas vias IC19 e A16 para tentar resolver os problemas de mobilidade no concelho que liderou durante 12 anos.
Seara pode não querer falar do “outro concelho” onde esteve até 2013, mas as comparações entre a obra feita (e por fazer) em Sintra e a obra prometida para Odivelas são inevitáveis. É que os problemas são idênticos: mobilidade, habitação e educação.
Candidatou-se em 2013 à câmara municipal de Lisboa. Perdeu para António Costa e não procurou, agora, a desforra contra Fernando Medina. Essa batalha fica para Teresa Leal Coelho, que há quatro anos era o número dois da lista social-democrata.
Porquê? Não sabemos. Perguntámos, mas Seara prefere não falar do assunto.
Para o futuro, um desejo: “a única coisa que quero é que em cada exame (clínico) que passe me digam “podes continuar a fazer um bocadinho das tuas excentricidades”. E sairei do exame e continuarei a fazer um bocadinho das minhas excentricidades".
Assim sou autêntico e, portanto, não sou um político de plástico.
O Bloco de Esquerda acusou-o de ser um candidato “saltitão”. Deu bastantes pulos, gesticulou bastante no dia da sua apresentação. Quem é que quis impressionar: Pedro Passos Coelho, que estava na assistência, a assistência em si, os votantes de Odivelas ou quis fazer um marco de comunicação política?
Dei aulas. Tive mais de 18 mil alunos – e alguns deles recordo com estima. Eu sou assim nas aulas.
Fui uma vez à Universidade de Verão do PSD, em Castelo de Vide. Dei uma aula sobre autarquias. Nesse dia, à noite, quem foi falar sobre a situação política em geral foi o professor Marcelo Rebelo de Sousa.
Os alunos, no final da Universidade de Verão, faziam a avaliação dos professores. Sabe quem foi aquele que teve melhor apreciação? Fernando Seara. Imediatamente a seguir – injustamente, porque fez melhor do que eu, de certeza – o professor Marcelo Rebelo de Sousa.
Porventura, eu sou muito parecido com o Marcelo nessa questão. O que é giro é que eu ouvi uns comentários. A minha apresentação foi a apresentação de proximidade num primeiro momento, por uma questão muito simples: o meu candidato número dois à Câmara, que é o Marco Pina, tinha saído do hospital de uma operação cirúrgica muito grave ao coração, onde esteve entre “cá e lá”, e vinha de propósito para a apresentação.
A partir de certo momento, o sentido da vida é muito importante. O Marco tinha vindo do hospital de uma operação ao coração aberto, estava ali com recato médico. Vi-me na obrigação de o cumprimentar especialmente a ele: "obrigado por estares aqui". É evidente que as pessoas que fazem a avaliação no youtube não têm esta noção. Os meus alunos conhecem-me, eu era assim. Mais: era assim, sempre fui assim e serei assim e ninguém me vai mudar, sabe porquê? Porque acho que assim sou autêntico e, portanto, não sou um político de plástico.
Eu sou como sou, na minha maneira de ser mesmo que me digam, antes desta entrevista, "comporte-se bem", tentarei comportar-me bem, mesmo que me digam "não faça aquilo", eu sou o que sou, sou eu e as minhas circunstâncias. E hoje em dia até sou mais. Dá-me um gozo total, depois de sair de salas de operações e ir para o recobro, estar aqui a falar, porque significa que estou cá, que nos podemos cumprimentar e que o meu assessor me pode dizer: "não se comporte assim", porque significa que o estou a escutar e ele continua a ser meu amigo e continua a estimar-me.
É isso que faz sentido. É por isso que fui a Odivelas. Aceitei o desafio de Odivelas com sentido de vida. Agora, continuarei a ser o “careca do Benfica”, mesmo que não gostem, continuarei a sofrer, continuarei a ligar ao meu filho – sportinguista assumido. Continuarei a brincar com o meu amigo Manuel Serrão, continuarei a telefonar e a enviar mensagens ao meu amigo Eduardo Barroso. Continuarei a fazer isso tudo, gostem ou não gostem. Sou assim.
Sabe, o professor Marcelo, que está a ser um brilhante presidente da República, tem essa perceção. Ao professor Marcelo ninguém dirá "não faça aquilo" e sabe porquê? Porque ele faz na mesma.
A campanha dos afetos aparece pela primeira vez consigo...
Sabe, o professor Marcelo, que está a ser um brilhante presidente da República, tem essa perceção. Ao professor Marcelo ninguém dirá "não faça aquilo" e sabe porquê? Porque ele faz na mesma.
Já viu como é que ele faz? Como é interclassista e intergeracional? Como aproximou todos? Como introduziu o conceito de Marselfie? Como é que fez isso tudo de que as pessoas precisam neste tempo?
Temos de ter a consciência de que as pessoas têm um conceito de incerteza. Não vivemos num mundo de certezas. Os avós vivem, como eu vivo, na incerteza quanto ao futuro dos netos. Eu, em relação ao futuro do meu filho tinha alguma certeza, em relação ao futuro dos meus netos não tenho. Quero que eles estudem, que estudem línguas...esta sensação de que o mundo mudou, de que o mundo mudou radicalmente e nós temos de ter essas responsabilidades...
Com as incertezas, os afetos serão replicados em Odivelas, é isso?
Foi isso também que me levou para Odivelas. Repare bem, Odivelas tem esta característica: é um dos concelhos – ou porventura o concelho – com a maior taxa de natalidade de Portugal continental.
Simultaneamente, Odivelas tem freguesias, Olival Basto, Pontinha, onde a questão dos idosos é prioritária. Odivelas é porventura um dos exemplos, como era parte de Sintra, onde a noção da responsabilidade entre avós e netos é maior.
Parecido com Sintra ou tem algo mais?
Odivelas o que é que tem? Tem um bocadinho dos problemas que eu encontrei em Sintra e que nalguns casos resolvi; Odivelas tem um bocadinho das questões que eu conheci em Lisboa por causa da mobilidade. Odivelas tem o problema da necessidade de regulação do conjunto dos operadores rodoviários de transportes. Um dos operadores, a Rodoviária, também estava em Sintra. A Carris conheci, e bem, o processo da municipalização e da luta da municipalização. Conheço as opções estratégicas da câmara de Lisboa, de António Costa e de Fernando Medina, sobre a questão dos parques dissuasores. Conheço, e bem, a questão do desenvolvimento e do alargamento da rede de metropolitano e das opções que interessam suscitar a nível de Área Metropolitana.
Não estou aqui para me justificar sobre Sintra. Deixei Sintra, ponto.
O Fernando Seara identificou alguns problemas em Odivelas que não resolveu ao fim de 12 anos em Sintra
Qual? Diga-me um?
Estacionamento, articulação de transportes públicos...
Sim, mas eu deixei Sintra há quatro anos com a situação da opção de estacionamento resolvida. Não vou avaliar os últimos quatro anos de Sintra.
Não estou aqui para me justificar sobre Sintra. Deixei Sintra, ponto. Fiz muita coisa em Sintra, por exemplo, fiz uma coisa ótima que depois toda a gente copiou, e com isto acabo com Sintra: introduzi em Portugal os manuais escolares gratuitos no primeiro ciclo do ensino. Fui eu que introduzi! Depois todas as câmaras copiaram e depois o governo pôde fazê-lo, sabe porquê? Porque não há jovens em número suficiente e em razão da baixa da natalidade é evidente que se podem fazer opções políticas de finanças públicas nacionais, porque não há questões orçamentais relevantes. Não tem nada de extraordinário.
Fiz muita coisa em Sintra, por exemplo, fiz uma coisa ótima que depois toda a gente copiou, e com isto acabo com Sintra: introduzi em Portugal os manuais escolares gratuitos no primeiro ciclo do ensino
De volta a Odivelas. A Calçada de Carriche é um problema histórico.
O problema da mobilidade Odivelas-Lisboa pressupõe uma grande articulação. Em primeiro lugar, pressupõe criar mecanismos e faixas BUS indiscutíveis, também em Odivelas. Depois pressupõe os mecanismos de parques dissuasores, que não são apenas aqueles que existem.
Eu acho que os problemas de Odivelas são três: primeiro, articulação com Lisboa no que diz respeito aos parques dissuasores; mecanismos internos de faixas BUS no âmbito do concelho; e, em terceiro lugar, aumento do estacionamento e de parques de estacionamento, por isso é que eu propus e já apresentei, em projeto, quatro novos parques de estacionamento em Odivelas, porque é indiscutível que parte dos edifícios em Odivelas não tem garagem, porque quando foram construídos as pessoas não tinham carro.
Agora há aqui um elemento novo [as famílias já têm carro] que tem de ter resposta e esta só passa por parques de estacionamento no interior de Odivelas. Nessa matéria, dos parques de estacionamento, aquilo que fiz noutro concelho [Sintra], farei em Odivelas.
Há uma linha condutora entre aquilo que fez em Sintra e o que quer fazer em Odivelas?
Hoje em dia a gestão autárquica tem linhas condutoras. A minha aposta é na educação, investi nos últimos tempos em que estive em Sintra 25 milhões de euros na requalificação do parque escolar, apostei nas refeições escolares, introduzi as refeições escolares nas férias.
Tem de se replicar. Há pouco dias vi que a cidade com melhor qualidade de vida na Europa é Viena, fui ver quem era o presidente da câmara de Viena.
Eu fui vice-presidente das cidades Património Mundial, tive essa honra, em representação de Sintra, mas também em representação de Portugal. O presidente da câmara de Viena é o mesmo há vinte anos e que eu conheci, foi meu colega na administração das cidades Património Mundial e está lá. Não tem a lei da limitação de mandatos. Mas, por mera casualidade, Viena é a melhor cidade para viver.
O que pressupõe o poder autárquico, então?
Acho que o poder autárquico pressupõe conhecimento e pressupõe experiência.
O que é que conhecia de Odivelas antes de se candidatar?
Vou ser sincero: conhecia alguma coisa de Odivelas porque tenho uma característica: sou “menino da Luz”, sou menino do Colégio Militar e, como sabe, os meninos do Colégio Militar iam fazer uns saraus e uns bailitos a Odivelas.
Agora Odivelas está diferente, mas para quem esteve no Colégio Militar nos anos 1960-70, várias vezes fui às meninas de Odivelas - dançar, atenção! - nalguns casos, lembro-me perfeitamente, porque a minha mãe guardou todas as cartas que lhe escrevi. Todas. Eu não sabia que ela tinha guardado todas as cartas que lhe escrevi na vida. Descobri-as numa arca em que ela não deixava que mexessem. E nalgumas das cartas falava das minhas idas aos bailes...
Acho que esta sensação da territorialização, quando os problemas são equivalentes... digo o seguinte: alguns jornalistas de vez em quando fazem aquela pergunta ao Fernando Seara: "você é um paraquedista?", respondo sempre com esta nota: olha que espanto!
O jornalista “A” esteve numa televisão, foi para outra, ainda foi para outra, no meio fez um bocadinho de assessoria de comunicação e política. Fez isso tudo porque foi competente, porque tinha experiência. O jornalista não é paraquedista. Eu sou paraquedista? Ainda por cima entre nós os dois há um pequeno elemento - a opção de vida do jornalista dependeu do convite do patrão, a minha opção de ser ou não presidente depende de uma coisa terrível, mas, graças a Deus conquistada, que se chama voto popular, livre e democrático.
Em Sintra “roubou” uma câmara ao PS. Odivelas, concelho desde 1998, sempre foi PS. É uma característica sua tirar câmaras ao Partido Socialista?
O que eu quero levar para Odivelas é dizer a todas e a todos os cidadãos e cidadãs que residem em Odivelas, que vivem em Odivelas, que amam Odivelas, que posso ajudar a dar mais força a Odivelas, é isso que lhes quero dizer.
Não nego que tenho consciência de que posso ser uma mais-valia. Não nego que tenho vontade de fazer crescer Odivelas.
E como é que pode ajudar Odivelas?
Uma das coisas que tenho sentido em Odivelas [que posso ajudar] é no parque escolar. Sabe quantas salas de aula faltam nas creches e jardins-de-infância? 105. Hoje não pode haver falta de salas nas creches, tem de se fazer um programa extraordinário para solução desta questão, ponto.
E que solução há para a Pontinha, por exemplo, onde os pais têm de andar quatro quilómetros para deixar os filhos?
Acabei de responder...
Mas, em termos concretos, de que forma se resolve?
Há duas formas: ou alargam as escolas existentes, que foi o que eu fiz em Sintra, ou cria-se um projeto para um novo centro escolar. A questão não tem nada de extraordinário.
Repare, tive esse problema em Sintra. Eu chego a Sintra e é a explosão dos ucranianos, dos russos, dos moldavos e dos romenos em Agualva, Cacém, Queluz. O que é que se fez? Pegou-se no espaço das escolas e aumentou-se. De que é preciso? Dinheiro, o dinheiro pressupõe opções orçamentais. As opções orçamentais significam canalizar para ali e não para aqui.
Qual é a questão que toda a gente em Portugal diz que é a questão central? Educação, jardins de infância, creches... Para haver isso tudo não pode haver carência, para não haver carência tem de haver opção, para haver opção tem de haver dinheiro, para haver dinheiro tem de haver gestão. Não tem nada de extraordinário, não tenho problema nenhum nessa matéria.
E onde é que vai buscar esse dinheiro?
Deslocalizo de algumas questões que acho que nessa matéria em Odivelas podem...
Caso seja eleito vou fazer um verdadeiro choque fiscal.
Que questões?
Fundamentalmente alguns tipos de investimentos que estavam previstos e podem ser repensados.
Não tem nada de extraordinário. Aquelas opções que têm de ser feitas hoje em dia. É preciso fazer contratos de programa para apoio às instituições particulares de solidariedade social, não podem estar dependentes do orçamento anual.
Hoje em dia, uma câmara, desde que se estude, não havendo a entrada de nenhuma troika, uma pessoa entra numa câmara e tem o modelo das receitas previsíveis nos próximos quatro anos.
Que receitas prevê para Odivelas caso seja eleito?
Caso seja eleito vou fazer um verdadeiro choque fiscal. Anuncio-lhe em primeira mão que vou reduzir o IMI, num primeiro ano para 0,34 e em 2019 para o mínimo 0,30. Porque é possível.
O que é que eu aprendi, também, com as pessoas que trabalharam comigo e que continuam a ajudar-me: hoje em dia, não havendo situações financeiras excecionais, pode pegar - agora fala-se muito - num excel e fazer as simulações fiscais.
Posso ter a consciência de qual o conjunto da minha receita nos próximos quatro anos em razão da receita de IMI, posso prever qual é a receita possível de derrama, posso até anunciar que em razão da “almofada” posso ter a consciência de que posso reduzir a percentagem de IRS que cada câmara hoje tem ao nível de soberania fiscal para os cidadãos e cidadãs de Odivelas.
Estou-lhe a anunciar medidas de choque fiscal de 23% e de 20%. Estudadas, porque nunca deixo de ser professor.
O que me deu gozo foi ter contribuído ativamente, com a minha equipa, para as revisões das leis das Finanças Locais, porque fui vice-presidente da junta metropolitana de Lisboa, para além das contribuições em autarquias.
E ainda conheço uma questão, é essa em que Lisboa me enriqueceu, vim para Lisboa, estive vereador sem pelouro em Lisboa, mas conheci a lei especial de Lisboa para as freguesias, o financiamento concreto das freguesias de Lisboa, que dependem, em muitos casos, diretamente do orçamento do Estado, são as únicas juntas que têm transferências diretas do orçamento do Estado.
Tenho esta característica, pouca gente me ensina sobre essa matéria.
Olhei para a realidade escolar e para os números de Odivelas e fixei; olhei para as capacidades de “almofadas financeiras” e estudei; olharei para as questões e estudarei. Já estudei alguma coisa e, garanto-lhe, passava com boa nota.
Casa Cultural da Malaposta. É para si uma questão?
Odivelas tem de ter uma política municipal de cultura. Essa matéria tem de ser articulada, não ignoro a situação concreta.
Quanto à concessão a privados das águas, recolha de resíduos, esgotos?
Ponto número um: em Sintra defini que a água era sempre pública, não mudo de opinião. A água é pública, tem de ser pública, não pode deixar de ser pública e em razão até das alterações climáticas e dos mecanismos contemporâneos não pode deixar de ser pública.
A recolha de resíduos implica uma articulação com a empresa existente.
O fundamental em Odivelas são duas questões: cumprimento rigoroso dos horários dos transportes rodoviários, se passam às 11:15 não podem passar às 11:45; e definir uma regra muito específica de cumprimento de horários para a recolha de resíduos.
Vou-lhe ser sincero: pelo que já vi, pelo aquilo de que já me apercebi nalgumas zonas de Odivelas, como nas Colinas do Cruzeiro, optaria por um conjunto de contentores enterrados. Numa zona como aquela, que tem, nalguns casos, coletores que terão 15 anos, implica fazer um levantamento do estado dos coletores, para não haver qualquer tipo de problema.
Nesta campanha não tenho ninguém em pontas para se assumir.
E tudo isso já está previsto aí nas folhas do excel?
Tudo isto está estudado, porque um professor estuda antes de se apresentar. Antes de uma aula tem de saber o que vai dar. Mas está bastante estudado, tenho uma equipa a trabalhar comigo desde o momento em que me apresentei. Mas, desta vez com uma característica – posso brincar? Porque como sofri [derrota do Benfica frente ao CSKA de Moscovo no jogo da Liga dos Campeões] – nesta campanha não atuo tipo ballet Bolshoi, portanto, não tenho ninguém em pontas para se assumir.
As barracas são ainda uma realidade. O que é que propõe?
Bom, temos ali um bairro complicado, não é? Temos de criar as condições para o rápido e possível realojamento daquelas famílias. Aquela é uma propriedade privada, a propriedade privada implica algum tipo de responsabilidade por parte dos titulares. Acho que a melhor coisa é o diálogo, com a consciência de que a liderança da câmara é que assume aquilo que se deve fazer e nessa matéria e a titularidade do direito de propriedade não pode ser uma titularidade exclusiva e, portanto, implica corresponsabilização.
O que é preciso é força.
Repare bem, nalguns casos o que é que eu fiz, noutros locais. Queriam abrir uma coisa e eu dizia "têm de alargar a rua" - "aí, não, é muito caro" - "se é muito caro, passou a ser barato, vai fazer". Levantava-me, como farei daqui a bocado, e cumprimentava-os. E o acordo estava feito.
Porque eu acho que hoje em dia a corresponsabilidade dos cidadãos e das empresas no desenvolvimento, mesmo no desenvolvimento local, é fundamental.
O processo de liquidação do Odivelas Futebol Clube não está concluído, ponto
Quanto ao Odivelas Futebol Clube, o que tem a dizer?
O que lhe digo em primeira mão é seguinte: o processo de liquidação do Odivelas Futebol Clube não está concluído, ponto. Há para aí muitos sons sobre essa matéria, mas eu só respondo: pelo que estudei, pelo que me facultaram os documentos, pela análise jurídica concreta que fiz, direi aqui: o processo de liquidação do Odivelas Futebol Clube não está concluído, ponto.
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