O governante, que falava aos jornalistas à margem do IV Fórum de Saúde do Nordeste, a decorrer na ilha de São Miguel, realçou, no entanto, que a situação “foi controlada”, de “forma rápida” e com “profissionalismo”, pelo Conselho de Administração daquela unidade de saúde.
“Se for necessário substituir a canalização da zona identificada, nós vamos imediatamente fazê-lo para que esse problema não se volte a repetir”, garantiu o titular da pasta da Saúde, considerando porém que a presença daquela bactéria “não representa qualquer perigo para a saúde pública”.
A bactéria foi detetada esta semana, no sistema de distribuição de água na parte velha do Hospital da Horta, na sequência de análises de rotina, o que obrigou a administração da unidade de saúde a tomar medidas de precaução para evitar que os doentes fossem contaminados.
Esta é já a segunda vez, em apenas sete meses, que a legionella (uma bactéria forte que pode causar graves infeções respiratórias ou até mesmo a morte), foi encontrada na canalização daquela unidade de saúde, embora desta vez em “concentrações mais baixas”.
O sistema de distribuição de água do Hospital da Horta já foi alvo de uma desinfeção geral, com vista a “aniquilar a bactéria”, e, na próxima segunda-feira, serão efetuadas novas análises pelo Instituto de Inovação Tecnológica dos Açores (INOVA) para determinar se a legionella continua ou não presente naquela unidade de saúde.
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