“O organizador e operador direto do desencadeamento de um dispositivo explosivo improvisado, a 27 de dezembro num supermercado em São Petersburgo, foi preso durante uma operação especial do Serviço Federal de Segurança (FSB, ex-KGB)”, refere um comunicado, citado pela agência France-Presse (AFP).
De acordo com a agência EFE, vários suspeitos de terrorismo estão a ser questionados pelo Comité de Investigação russo, que decidirá as medidas cautelares a aplicar aos detidos.
Embora outras versões iniciais fossem consideradas, o Presidente russo, Vladimir Putin, assegurou que a explosão de quarta-feira num supermercado da cadeia Perekriostok em São Petersburgo, foi um ataque.
A bomba não causou sérios danos ao prédio, de acordo com os serviços de emergência.
Putin anunciou, no dia seguinte, ter dado ordem ao FSB para que seus agentes atuassem no âmbito da lei no momento da detenção dos terroristas, admitindo, em caso de necessidade, que liquidassem os criminosos “durante a operação”.
Além disso, Putin endureceu as penas de prisão por financiamento ou recrutamento de terroristas, introduzindo no código penal o conceito de propaganda terrorista.
Recentemente, o chefe do Kremlin entrou em contacto com o Presidente dos EUA, Donald Trump, para lhe agradecer a informação fornecida pela CIA que terá permitido evitar uma série de atentados terroristas na antiga capital russa.
Em meados de dezembro, o FSB deteve sete pessoas que planeavam, entre outros, um atentado suicida na catedral de Kazán, situada na avenida Nevski, a mais frequentada de São Petersburgo.
A cidade foi em abril alvo do atentado mais grave da sua historia, quando um homem-bomba matou 14 pessoas no metro.
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