De acordo com a página digital da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), os arguidos foram condenados, respetivamente, a quatro anos e seis meses por 54.769 crimes, a quatro anos e cinco meses por 24.757 crimes, a três anos e seis meses por 2.644 crimes, a três anos e quatro meses por 1.025 crimes, a três anos e cinco meses por 22.215 crimes e a cinco anos e quatro meses por 65.876 crimes.
O tribunal determinou ainda a recolha de amostras de ADN a todos os arguidos.
Os arguidos encontram-se em prisão preventiva desde 15 de fevereiro de 2017.
O processo foi dirigido pelo Ministério Público (MP) na 2.ª secção do DIAP de Lisboa, com a coadjuvação da Unidade de Telecomunicações e Informática e da Unidade Nacional de Combate à Cibercriminalidade da Polícia Judiciária.
O Ministério Público requereu o julgamento em tribunal coletivo dos seis arguidos, com idades entre os 29 e os 47, uma vez que durante as investigações tinham nos seus computadores milhares de ficheiros, contendo vídeos e imagens de abusos sexuais de crianças, com idades inferiores a catorze anos.
Ainda segundo a nota da PGDL, os arguidos colocavam e divulgavam estas imagens e vídeos através de redes e de programas de partilha com diversas pessoas, assim conduzindo à sua difusão por um número incontrolável de pessoas.
O inquérito iniciou-se na sequência da realização de uma operação, sob a égide da Europol, a qual informou que, haviam sido identificados utilizadores portugueses que, através de endereços de IP (endereços eletrónicos de acesso à Internet), haviam partilhado vídeos contendo abusos sexuais de crianças.
Durante as investigações foi apreendida grande quantidade de dispositivos de armazenamento e equipamentos informáticos, incluindo programas para encriptação de dados.
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