A polícia tinha agentes destacados na área por razões de segurança, mas não conseguiu intercetar os agressores.
Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelos acontecimentos, contra os quais a comunidade judaica exige uma resposta forte.
“Confiamos que as forças de segurança alemãs tratarão este caso com a maior severidade”, afirmou a embaixada de Israel na Alemanha em comunicado hoje divulgado, considerando que o atual momento é “decisivo para qualquer democracia”.
A embaixada sublinhou que o incidente aconteceu pouco depois de terem sido registados confrontos entre a polícia e manifestantes pró-Palestina em várias zonas de Berlim.
No fim de semana passado, uma manifestação celebrou o “massacre de israelitas”, na sequência do ataque-surpresa realizado pelo grupo islamita Hamas em Israel no dia 07 de outubro.
A manifestação gerou indignação na Alemanha e levou o Governo a suspender manifestações com ‘slogans’ antissemitas e de incitação à violência.
Na semana passada, a Estrela de David (símbolo judaico) também apareceu pintada em vários edifícios onde vivem judeus.
“O antissemitismo não tem lugar na Alemanha”, garantiu hoje o chanceler alemão, Olaf Sholz, numa reação ao ataque à sinagoga e ao centro comunitário.
Estes ataques são “desumanos” e “não podem ser tolerados”, referiu, acrescentando que a polícia abriu uma investigação para esclarecer o incidente no bairro de Mitte.
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