Em comunicado, o SEP considera “inacreditável e inadmissível” que o executivo, através de um decreto-lei aprovado em Conselho de Ministros, apenas permita que as administrações contratem até 31 de agosto “enfermeiros com contrato a termo incerto desde que tenham já um contrato a termo certo ou incerto”.
O resultado, estima o sindicato, é que “o ministério impede as administrações de contratar novos/mais enfermeiros” numa altura em que aumenta a necessidade de haver mais destes profissionais para responder às exigências do plano de vacinação contra a covid-19 e ao aumento de internamentos de pessoas com a doença.
Por causa da necessidade de profissionais nessas funções, aumenta também o número de enfermeiros necessário para recuperar as atividades que são suspensas por causa da pandemia, nota ainda o SEP.
O SEP assinala ainda que o decreto governamental “promove o despedimento de centenas de enfermeiros que estão com contrato de substituição de colegas ausentes e cujos contratos não foram feitos” no âmbito da resposta à pandemia.
“O objetivo do Governo não é resolver os problemas atuais e futuros de saúde, incluindo o acesso dos cidadãos e dos profissionais. A principal preocupação continua a ser a dívida pública”, considera o sindicato.
Os enfermeiros lamentam ainda estar há “quase dois anos sem férias por ausência de planificação das necessidades por parte do Ministério da Saúde”.
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