De acordo com um comunicado do Sindicato dos Técnicos da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (SInDGRSP) hoje divulgado, na noite de sábado, 27 de julho, após as 23:00, “um único elemento ao serviço de turno da equipa detetou ruídos fortes no exterior seguidos de ameaças ao elemento de serviço”.
“Embora o crime seja do conhecimento dos responsáveis da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), nenhuma medida de segurança foi adotada. Assim, o SinDGRSP irá apoiar os técnicos profissionais de reinserção social (TPRS) desta equipa numa ação jurídica contra a tutela por falta de segurança e abandono dos técnicos em exercício de funções”, adiantou o sindicato em comunicado.
Segundo o sindicato, o alegado intruso, que se pôs em fuga, terá gritado do exterior “sei quem vocês são… estragaram-me a vida… vão ver”, tendo o TPRS presente notado que a porta tinha sido “alvo de pancadas com marreta” e “pelo menos cinco vezes”.
Essa verificação aconteceu já com a PSP no local, à qual foi apresentada queixa, depois de reportado o incidente ao coordenador da equipa, referiu o sindicato.
De acordo com o SinDGRSP, a equipa de Évora devia funcionar com 10 TPRS e tem apenas seis atualmente, prevendo-se a entrada em funções de um sétimo no início do próximo mês.
Ainda de acordo com o sindicato, a estrutura central responsável pela vigilância eletrónica, o Centro Nacional de Acompanhamento de Operações (CNAO) “não possui nesta fase técnicos para assegurar o funcionamento no período noturno, facto que aumenta o número de vigiados por parte das equipas descentradas”.
A Lusa contactou a DGRSP para obter esclarecimentos e aguarda resposta.
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