“Tudo visto, é a solução que vai servir melhor todo este território e as populações. Tínhamos 17 frequências de comboio, vamos ter mais de 50 frequências diárias de deslocação da Lousã para Coimbra e, sobretudo, a solução do metrobus é a solução em que esse sistema se insere de forma mais harmoniosa no tecido urbano da cidade de Coimbra”, destacou António Costa.
O primeiro-ministro, António Costa, visitou durante a manhã de hoje as obras do Sistema de Mobilidade do Mondego, numa viagem em autocarro elétrico que teve início na Estação do Vale das Flores, na cidade de Coimbra, e que terminou na Antiga Estação Ferroviária da Lousã.
No seu entender, o Sistema de Mobilidade do Mondego cumpre a dupla função de ligar as populações da Lousã e de Miranda do Corvo, a Coimbra, permitindo ainda “transformar profundamente” o tecido urbano de Coimbra e o sistema de mobilidade no interior da própria cidade.
“Vamos ter uma nova forma de ligação entre a Baixa e a Alta [da cidade de Coimbra], com a ligação, desde logo a todo o sistema fundamental do nosso Sistema Nacional de Saúde, que são os hospitais: o da cidade de Coimbra, o Hospital Pediátrico e a futura maternidade, cujo projeto de execução foi agora concluído”, sustentou.
Aos presentes, e depois de recordar o difícil percurso, de oito anos, para se chegar a esta solução, António Costa frisou ainda que o Metro Mondego é também um contributo fundamental para se conseguir vencer o maior desafio que a humanidade tem pela frente, que “é o das alterações climáticas”.
“Vai retirar qualquer coisa como 17 mil toneladas de CO2 que continuamos a emitir anualmente”, referiu.
O Sistema de Mobilidade do Mondego, um projeto conjunto das Infraestruturas de Portugal e da Metro do Mondego, prevê a implementação de um sistema de transporte público de passageiros em modo rodoviário, totalmente elétrico e em canal dedicado. Terá uma extensão de 42 quilómetros, ligando Serpins, Lousã e Miranda do Corvo a Coimbra.
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