Em conferência de imprensa, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, adiantou que a mulher estava internada na unidade de cuidados intensivos do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e o homem nos cuidados intensivos de uma unidade de saúde privada.
O balanço das pessoas infetadas com a bactéria 'legionella' subiu hoje para 29, encontrando-se 26 internados, três dos quais nos cuidados intensivos do Hospital São Francisco Xavier, onde foi detetada a infeção.
Graça Freitas salientou que o Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge está a realizar análises, que vão demorar tempo a produzir resultados para detetar a origem do surto, admitindo a responsável que poderá estar nas torres de refrigeração ou no sistema de águas do hospital.
O ministro da Saúde deu duas semanas, este domingo, dia 5, à Direção-Geral de Saúde e ao Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) para que "habilitem o governo com um relatório detalhado, que seja do conhecimento público", para apurar a forma como as coisas correram.
No fundo, disse Adalberto Campos Fernandes, trata-se de "responder a esta questão muito simples".
"Tendo tudo sido feito de acordo com as normas, o que é que (…) correu menos bem, para que nos víssemos confrontados com um surto que é real, existe, e que não pode em nenhuma circunstância ser dissimulado ou diminuído", realçou o responsável.
O ministro disse que está a acompanhar a situação, tal como o resto do Governo, "a evolução dos acontecimentos de hora a hora".
"Queremos perceber o que aconteceu e ter condições para que nunca mais aconteça", sublinhou.
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