O ministro italiano da Administração Interna, Marco Minniti, confirmou já que o suspeito abatido esta madrugada em Sesto San Giovanni, perto de Milão, é o tunisino Anis Amri, procurado desde terça-feira em toda a Europa como principal suspeito do atentado de Berlim. "A pessoa que mataram é, sem dúvida, Anis Amri", confirmou Marco Minniti, ministro do Interior italiano durante uma conferência de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira.
Segundo avança o jornal italiano Corriere della Sera, tudo terá começado com um pedido trivial de identificação, em Sesto San Giovanni, perto de Milão, durante uma ronda de uma patrulha de polícia. Dois agentes terão parado um jovem que estava sozinho, pediram-lhe os documentos, tendo esse pedido desencadeado um tiroteio com o suspeito a alvejar um dos polícias no ombro. Na reação, o segundo polícia terá disparado e abatido o jovem que tinha sido interpelado e que agora se acredita ser Anis Amri.
Nos pertences do suspeito abatido foi encontrado um bilhete de comboio que pode ajudar as autoridades a reconstruir os movimentos do autor do atentado de Berlim. Terá ido de comboio de Chambéry, em França, para Turim, e daí para Milão. O Corriere della Serra diz também que o caso está nas mãos do chefe da polícia anti-terrorismo Alberto Nobili cuja equipa avalia a possibilidade de Anis Amri ter em preparação um ataque no sul de Itália antes de ter sido parado na madrugada de hoje.
O site da revista italiana Panorama mostra também um pequeno vídeo, captado em Milão, após a operação de rotina na qual o tunisino Anis Amri terá sido ao que tudo indica abatido.
Anis Amri entrou na Europa em 2011, vindo da Tunísia, através de Lampedusa, em Itália. De seguida terá sido transferido para Belpasso e em ambos os abrigos para refugiados era conhecido por criar conflitos, tendo acabado na prisão.
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