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A comissão parlamentar de inquérito ao furto de material de guerra dos paióis de Tancos, cujo prazo termina em maio, vai prolongar os trabalhos por mais 90 dias, decidiram hoje os deputados, por unanimidade.
A comissão parlamentar de inquérito sobre as consequências e responsabilidades políticas do furto do material militar ocorrido em Tancos tomou posse a 14 de novembro, com um prazo de 180 dias, prorrogável por mais 90.
A prorrogação dos trabalhos por mais três meses foi hoje aprovada por unanimidade pelos deputados da comissão de inquérito.
O caso do furto de armas em Tancos ganhou importantes desenvolvimentos em 2018, tendo sido detidos, numa operação do Ministério Público e da Polícia Judiciária, sete militares da Polícia Judiciária Militar e da GNR, suspeitos de terem forjado a recuperação do material em conivência com o presumível autor do crime.
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