Hassan Rezaeifer, chefe de investigações de acidentes do departamento de aviação civil iraniano explicou que não era possível ler as caixas negras no Irão sem ajuda.

Especialistas franceses, norte-americanos e canadianos vão ajudar os especialistas a analisar as gravações em Kiev.

O abate do UIA Boeing 737-800, que cobria a rota Teerão-Kiev, matou 176 passageiros e tripulantes, 82 deles iranianos, o que gerou uma onda de descontentamento popular.

Inicialmente, as autoridades iranianas rejeitaram a tese de que o desastre do Boeing 737 da Ukraine International Airlines, ocorrido no dia 08, estivesse relacionado com um eventual ataque com mísseis já que o acidente ocorreu horas depois do lançamento de 22 mísseis iranianos contra duas bases da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, em Ain Assad e Erbil, no Iraque, numa operação de vingança pela morte do general iraniano Qassem Soleimani.

Dias depois, o Presidente do Irão, Hassan Rohani, afirmou que o país "lamentava profundamente" ter abatido o aviaão civil, sublinhando tratar-se de "uma grande tragédia e um erro imperdoável".