“A identificação das famílias é feita pelos municípios. Todas as famílias terão respostas no quadro dos programas do Governo”, afirmou Pedro Nuno Santos, que está a ser ouvido na Assembleia da República.
O governante respondia a questões da deputada do PSD Márcia Passos, sobre o número de famílias vítimas das intempéries que serão abrangidas pela bolsa nacional de alojamento urgente e temporário, criada em março de 2021.
“Nós temos respostas que, infelizmente, no passado, não existiam com a mesma solidez em matéria de necessidades urgentes e temporárias”, sublinhou o ministro, referindo-se também ao programa Porta de Entrada.
A chuva intensa e persistente que caiu de madrugada de terça-feira causou centenas de ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas nos distritos de Lisboa, Setúbal e Portalegre, onde há registo de vários desalojados.
Na zona de Lisboa a intempérie causou condicionamentos de trânsito nos acessos à cidade, que levaram as autoridades a apelar às pessoas para permanecerem em casa quando possível e para restringirem ao máximo as deslocações.
No distrito de Santarém, a chuva fez aumentar os caudais do rio Tejo, levando a Comissão Distrital de Proteção Civil a acionar o Plano Especial de Emergência para Cheias na Bacia do Tejo, dado o risco “muito significativo” de galgamento das margens do rio. Nesta bacia hidrográfica e na do Douro foi ativado o alerta amarelo.
Em Campo Maior, no distrito de Portalegre, a zona baixa da vila ficou alagada e várias casas foram inundadas, algumas com água até ao teto, segundo a Câmara Municipal.
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