“No ano passado tivemos cerca de 12% de visitantes portugueses [em junho e julho], e este ano o mercado português quase dobrou e tem um peso de 23% nos meses de junho e julho”, avançou hoje à Lusa o diretor executivo da Torre dos Clérigos, António Tavares, recordando que o conjunto arquitetónico retomou as visitas há dois meses, após ter interrompido a atividade turística no dia 13 de março transato.
O ex libris da cidade do Porto acolheu cerca de 45 mil visitantes nos dois meses de retoma em contexto de pandemia de covid-19, ou seja, ficou a “15% do volume médio de visitantes” face ao mesmo período de 2019, referiu a mesma fonte.
No mês de junho, 90% dos visitantes foram portugueses, maioritariamente famílias.
No mês de julho, com a abertura das fronteiras à vizinha Espanha verificou-se que o mercado espanhol começou a liderar o ‘ranking’ das nacionalidades estrangeiras dos visitantes aos Clérigos (30%), seguido dos portugueses (23%), franceses (20%), alemães (10%), italianos (3%), brasileiros, ingleses e holandeses (2%) e belgas (1%).
O selo ‘Clean and Safe’, promovido pelo Turismo de Portugal, bem como o ‘Safe Travels’, promovido pelo World Travel & Tourism, são “sinónimos das excelentes adaptações realizadas e que dão confiança para que todos nos possam visitar”, refere o presidente da Irmandade dos Clérigos, Manuel Soares da Silva, num comunicado de imprensa divulgado hoje.
A partir da próxima sexta-feira, dia 31 de julho, a Torre dos Clérigos vai regressar com o programa de animação noturna “Clérigos by Night” e que permite estar no monumento até às 21:00, com visitas de 30 minutos para grupos de 30 pessoas por horário disponível.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 667 mil mortos e infetou mais de 17 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.727 pessoas das 50.868 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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