Segundo disse à Lusa Joaquim Gervásio, da Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Elétricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal), o protesto foi decidido hoje em plenário.
O sindicalista referiu que conta que apareçam mais pessoas neste protesto, do que numa mobilização que se realizou em janeiro, com 500 trabalhadores.
“Não podemos admitir que a empresa faça atos de gestão como se não existissem interlocutores para negociar”, criticou.
“A empresa tem de olhar para o descontentamento e desvalorização de carreiras”, destacou.
Os trabalhadores acabaram por concretizar a greve no dia 08 de março.
Num comunicado a dar conta do plenário de hoje, a Fiequimetal lembrou que, depois dessa paralisação, “seria de esperar que a Administração mostrasse sentido de responsabilidade, para evitar a agudização do conflito. No entanto, exibiu uma postura antinegocial, de prepotência e arrogância, e decidiu unilateralmente encerrar as negociações da tabela salarial”.
“A Administração continuou a fugir da Carta Reivindicativa e não aceitou nenhuma sugestão dos sindicatos. Resolveu aplicar um aumento de 3%, com um mínimo de 60 euros, o que fica muito aquém do reivindicado e do necessário para recuperar o poder de compra perdido nos anos anteriores”.
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