Estes trabalhadores, médicos veterinários e auxiliares de inspeção, exercem as suas funções nomeadamente nos matadouros licenciados, para garantir que não entram no mercado alimentos que não são seguros.
Segundo um comunicado divulgado hoje pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, estes trabalhadores exigem a criação de uma carreira de inspeção sanitária, uma reivindicação que “os sucessivos governos têm ignorado”.
“Não se aceita que o Governo, perante a falta de médicos veterinários no mapa de pessoal da Direção-geral de Alimentação e Veterinária, concretize um processo de descarada municipalização das competências e de precarização do trabalho de inspeção sanitária, pondo em causa a saúde pública”, refere a Federação.
Na véspera desta greve que decorre de 30 de abril a 05 de maio, a Associação Sindical dos Funcionários da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) alerta para o “risco evidente” de serem colocados no mercado géneros alimentares não seguros.
“Torna-se necessário que a ASAE esteja atenta a este fenómeno, numa dupla vertente, preventiva e repressiva”, apesar da “gritante falta de recursos humanos”, pede a Associação Sindical.
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