A paralisação, que termina às 06:00 de dia 18, começa na Refinaria do Porto, no Terminal de Leixões, e nos parques de Viana do Castelo, de Perafita, da Boa Nova e do Real.
Os trabalhadores da Refinaria de Sines, do Terminal de Sines e do Parque de Sines iniciam a greve às 0:00 de segunda-feira e terminam-na às 24:00 do dia 17 de Dezembro.
Os funcionários a laborar nas instalações da Petrogal na Área de Lisboa paralisam das 14:00 às 18:00 dos dias 11, 12, 13, 14 e 15 de dezembro.
Foi também declarada greve a todo o trabalho suplementar, nos períodos compreendidos até 12 horas antes do início de cada período de greve e até 12 horas depois do fim de cada um desses períodos.
O presidente do Sindicato da Indústria e Comércio Petrolífero, Rui Melo Ferreira, disse à agência Lusa que o protesto tem como objetivo levar a administração da petrolífera a "parar a ofensiva contra a contratação coletiva e os direitos dos trabalhadores".
A melhoria dos salários, a manutenção dos direitos específicos dos trabalhadores de turnos e do regime de reforma e de saúde são outras das reivindicações na base do conflito.
Os trabalhadores contestam ainda a desregulação e o aumento dos horários.
Segundo Rui Ferreira, o diferendo com a empresa tem-se arrastado desde 2014, o que levou à realização de várias greves.
A greve foi também convocada pela Federação Sindical Fiequimetal, filiada na CGTP.
A Lusa contactou a Galp para tentar saber quais poderão ser os efeitos práticos da paralisação, mas fonte oficial da empresa disse que esta não tem por hábito fazer quaisquer comentários sobre as lutas internas.
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