Dois dos ataques afetaram igrejas católicas na localidade de Cunco, a 700 quilómetros de Santiago, na região de Araucanía, que ficaram totalmente consumidas pelas chamas, de acordo com o comandante do corpo de bombeiros da localidade citado pela rádio Cooperativa Psblo Oackley.
As igrejas atacadas situam-se na zona de Lagunillas e Río Negro e polícia está a investigar o caso.
Na Araucanía, os grupos radicalizados operam no âmbito do chamado conflito mapuche, que há décadas enfrentou comunidades indígenas que reivindicam terras ancestrais.
O papa Francisco, que chegou hoje a Santiago, para uma visita que vai durar até quinta-feira, viajará a La Araucanía na quarta-feira, onde presidirá a uma missa em Temuco, a capital da região.
Em Puente Alto, um município adjacente a Santiago, entretanto, um incêndio afetou a mãe paroquial da Divina Providência, provocando danos consideráveis, de acordo com a polícia.
O papa aterrou na noite de segunda-feira na capital chilena para uma visita ao país, durante a qual se esperam protestos contra os abusos sexuais realizados por padres e demonstrações de ceticismo face à Igreja Católica Romana.
Esta é a primeira visita do papa a esta nação andina, com 17 milhões de habitantes, desde que assumiu o papado, em 2013.
Acontece numa altura em que muitos chilenos estão descontentes com a decisão de Francisco, tomada em 2015, de nomear um bispo próximo do reverendo Fernando Karadima, que o Vaticano considerou culpado, em 2011, de abusar sexualmente de dezenas de menores ao longo de décadas.
Depois de aterrar, Francisco foi recebido pela Presidente Michelle Bachelet.
Durante os próximos três dias, Francisco tem previsto celebrar missas em Santiago e nas cidades de Temuco, no sul, e Iquique, no norte. Na quinta-feira, o papa parte para o Peru, para uma visita de três dias.
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