“Os três cidadãos estrangeiros que se evadiram, esta tarde, do Espaço Equiparado a Centro de Instalação Temporária foram localizados e capturados, ao início da noite, nas imediações do Aeroporto do Porto”, refere um comunicado do SEF.
Os três cidadãos, que fonte do SEF confirmou hoje serem de nacionalidade marroquina e fazerem parte do grupo de 22 migrantes que chegou à região do Algarve numa embarcação em 15 de junho, vão ficar à guarda da força policial.
O comunicado desta noite acrescenta que serão presentes no sábado às autoridades judiciais.
O SEF explicou hoje, numa resposta por escrito, que os três cidadãos estavam instalados no Espaço Equiparado a Centro de Instalação Temporária no Aeroporto do Porto e se tinham evadido daquele espaço pelas 16:00 e que estavam a ser procurados.
Uma embarcação com 22 homens, alegadamente de origem marroquina, foi intercetada em 15 de junho quando os tripulantes se preparavam para desembarcar na praia de Vale do Lobo, no Algarve, disse à Lusa o comandante da Zona Marítima do Sul.
Ainda nesse dia, foi anunciado que os migrantes se encontravam à guarda do SEF, que estava a desenvolver os procedimentos necessários para apurar as suas identidades, bem como avaliar o enquadramento da situação, uma vez que chegaram sem documentos.
Em 17 de junho, o SEF esclareceu em comunicado que os migrantes foram presentes ao Tribunal Judicial de Loulé, “tendo-lhes sido aplicada a medida de coação de instalação em Centro de Instalação Temporária (CIT), para afastamento de território nacional no âmbito do processo de expulsão por entrada e permanência irregular” em Portugal.
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras acrescentava que os 22 migrantes iam ser instalados ainda naquela noite no CIT na Unidade Habitacional de Santo António, no Porto, no Espaço Equiparado a Centro de Instalação Temporária (EECIT) do aeroporto Francisco Sá Carneiro, também no Porto, e no EECIT do aeroporto de Faro.
A nota também dava conta de que todos os migrantes “apresentaram resultados negativos nos testes realizados” à presença do novo coronavírus, e que foram “sempre garantidas as necessidades básicas, incluindo alimentação e assistência médica”.
(Artigo atualizado às 23:28)
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