O tribunal distrital de Oslo absolveu o Governo de acusações movidas pela Greenpeace e pela Nature and Youth, que argumentaram que deixar perfurar o Ártico seria uma violação do acordo do clima de Paris e de princípios consagrados na Constituição norueguesa.
Ambas tinham posto em tribunal o Ministério do Petróleo e Energia norueguês para tentar invalidar as mais recentes dez autorizações no mar de Barents, à beira do Oceano Ártico.
Na decisão, que ainda é passível de recurso, o tribunal considerou que não houve violação da lei fundamental norueguesa ao conceder licenças aos grupos petrolíferos, incluindo a norueguesa Statoil, a americana Chevron e a russa Lukoil.
Reconhecendo o direito individual de cada um a ter o seu ambiente limpo, o tribunal decidiu que a atribuição de licenças de exploração petrolífera não violou esse direito.
Na decisão lê-se que a Noruega não pode ser responsabilizada pelas emissões carbónicas dos produtos que exporta para outros países.
A Noruega é o maior produtor de petróleo e gás natural da Europa ocidental.
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