A Ucrânia afirmou hoje que as suas tropas nunca se renderão à Rússia, no milésimo dia da ofensiva de Moscovo contra o país vizinho, enquanto Vladimir Putin voltou a apresentar a ameaça nuclear.
O dia começou com um ataque russo na região fronteiriça ucraniana de Sumy, que matou sete pessoas, incluindo uma criança.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, publicou um vídeo que mostra as equipas de resgate a retirar corpos dos escombros e apelou aos seus aliados para "forçarem" a Rússia à paz.
Num comunicado por ocasião da data, o Ministério das Relações Exteriores ucraniano garantiu que o seu país "nunca se submeterá aos ocupantes" e que "os militares russos serão punidos por violarem o direito internacional".
"Alcançaremos a paz através da força e do apaziguamento", acrescentou o ministério, referindo-se aos crescentes apelos para que a Ucrânia se junte à mesa de negociações com a Rússia para acabar com quase três anos de guerra.
Ao final da manhã, a Rússia anunciou que a Ucrânia tinha disparado mísseis de longo alcance contra o seu território e divulgou imagens, não confirmadas dos ataques, nas redes sociais.
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